Breaking

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Get Close com ... Pete Wentz

Por um momento,  pareceu que o baixista do Fall Out Boy, Pete Wentz, estava aparecendo nos sites de fofocas de celebridades com a mesma frequência que nas paradas de música, seja por sua vida privada (casando, tendo filho e se separando de Ashlee Simpson) ou suas partes intímas. As coisas estiveram um pouco quietas desde que o Fall Out Boy entrou em hiato, mas agora ele esta aumentando o volume para seu novo projeto: Black Cards, um grupo de eletropop e dance com a vocalista Bebe Rexha e o baterista Spencer Peterson. Seu primeiro álbum sairá no verão, mas eles já lançaram diversas canções -  como "Dr. Jekyll & Mr. Fame," uma enérgica meditação sobre o culto a celebridades. Wentz esteve em turnê de divulgação, e recentemente fez uma pausa na Estate para uma edição da Glamlife, uma festa gay semanal. Nós conversamos com ele para saber sobre o negócio das cartas.



Como tem sido mostrar seu lado de música eletrônica?
Pete::Tem sido muito divertido – e frustrante ás vezes. De vez em quando sinto como se não soubesse oque estou fazendo ou o melhor jeito de apresentar isso. E houve vezes que outras pessoas não entenderam. Mas tem definitivamente um ponto onde não me imaginava tocando no Fall Out Boy. Isso foi difícil pra mim, mas não me vejo fazendo isso agora. Eu preciso ver através do que estive fazendo. Tem sido muito divertido esses dois anos.


E América esta finalmente abraçando os estilos de música eletrônica novamente.
Pete:: É interessante pois nos anos 90 eu ia à raves, vestindo JNCO (marca de roupas masculinas no estilo street). Eu fazia parte daquela cultura. . . . Oque eu gosto agora é ver artistas que estão um pouco fora do (pop) darem grandes ideias à música pop. Sempre que você tem alguém de fora envolvido, você obtém grandes coisas. Um bom exemplo é Diplo  [DJ/produtor]. Ele trouxe um elemento da música brasileira e jamaicana. . . .  é ótimo ouvir a Beyoncé cantando "Pon De Floor" [uma faixa que o Diplo mixou em "Run the World (Girls)"].


Como "Dr. Jekyll & Mr. Fame" foi influenciado pela sua experiência com os dois lados da fama?
Pete:: Eu era vidrado nisso, mas parei muito tempo antes da mídia me dar crédito. Algumas pessoas ainda buscam por isso pela influência de outros. Eu assisti a fama destruir pessoas literalmente – pessoas que não sabem que estão sendo destruídas. O ponto é que eu faço mais no meu dia do que ir a Starbucks pegar um café [risos], mais do que a mídia notícia. Houve uma música que escrevi recentemente para um álbum do Fall Out Boy, sobre a fama. Na época eu estava tão bravo com isso. . . . que tive a chance de escrever minhas ideias sobre a fama na America. E as idades de 32 anos e 22, são vastamente diferentes. Eu sou muito mais paciente com as pessoas agora. Eu entendo o motivo de existir uma fascinação por isso.


A coisa do tabloide se tornou frustrante?Você meio que causou um escândalo com as fotos pelado.
Pete:: Eu acho que foi o George Clooney que disse algo como “ninguém gosta de ouvir que sua maior reclamação são os paparazzi." Isso é um problema do primeiro mundo. Mas ao mesmo tempo, acho que isto esta prejudicando nosso espirito como um todo essa coisa de ficar focado. Oque é legal é que faz quatro ou cinco meses que não leio nada sobre mim. As pessoas virão me perguntar sobre as coisas e eu digo “Eu não sei nada sobre isso, e se for muito importante meu empresário me dirá.” Tem sido libertador simplesmente sair.


E ser um pai. É muito trabalhoso?
Pete:: Não há nada como ter outra vida para cuidar, para tirar um pouco a atenção de si mesmo. É inexplicável – você aprende a ter um nível todo de paciencia. Hoje de manhã eu acordei e assisti A bela adormecida . Quem um dia pensou que isso aconteceria?


Seu show no Estate coincide com a Glamlife, uma grande noite gay. A maior parte dos seus fans fazem parte dessa comunidade?
Pete:: A coisa legal da comunidade LGBT é que – eu nao sei porquê – mas a comunidade parece ter membros recentes. Eles me apoiaram por um longo tempo, antes que muitas pessoas soubessem quem eu era.E é uma comunidade leal. Muita gente diz “obrigado” [pelo apoio], mas é fácil tomar uma posição sendo hétero. Pessoas que são homofobicas em 2011? São o ultimo símbolo de covardice.


Aquelas fotos que vazaram provavelmente te renderam alguns fas gays.
Pete:: [risos] Sim, bem – oque se pode fazer?


Para saber mais sobre a Black Cards, visit blackcardsmusic.com.
Tradução: Maria Bonfim @MB_Rocks

Nenhum comentário: