Greg Kot Crítico de música
11:47 p.m. CST, 8 de Novembro, 2011
Não precisa ser um gênio musical para ver entre as notas do primeiro disco solo de Patrick Stump, “Soul Punk” (Island), que o vocalista e compositor do Fall Out Boy deixou algumas coisas por dizer em sua antiga banda.
Considerando que o Fall Out Boy era focado em pop-rock, misturando as melodias do Stump com as letras do baixista Pete Wentz, se tornando assim uma das bandas de maior sucesso da última década, “Soul Punk” inspira-se fortemente em pop dance e R&B dos anos 80. Stump não somente tocou todos os instrumentos em seu disco, como escreveu as letras – com isso marca um avanço pessoal para um músico multi instrumentista e cantor que por vezes ficou à sombra de Pete no Fall Out Boy.
Quando o FOB entrou em hiato há cerca de dois anos atrás, Stump cedeu à alguns interesses musicais que teve de suprimir.
“Eu não estava necessariamente frustrado no Fall Out Boy, mas havia coisas que não eram satisfeitas, desejos prazerosos,” diz Stump. “Nós não nos encontrávamos no mesmo tipo de música. Quando as bandas se separam, existe muita coisa dita para manter uma aparência para o publico, mas neste caso houve literalmente diferenças criativas. (O baixista do Fall Out Boy, Joe Throhman) é um cara do metal, um roqueirão. Eu sou mais do R&B, um cara do Jazz. Pete (Wentz) gosta mais de brincar com as palavras como compositor, quase como poesia, enquanto meu estilo é muito mais simples e minimalístico. Tem também muita influência Folk no que eu faço – todas as coisas que a banda não incorporava.”
No lançamento do ultimo álbum do Fall Out Boy, “Folie à Deux”, lançado em 2008, Stump disse que o som mais exagerado foi em parte pelo seu desejo de ampliar a musicalidade da banda.
“Eu tentei deixar algumas coisas lá pra ver se alguém perceberia,” diz ele. “ Como eu jogar uma segunda faixa de guitarra que seria basicamente funk. Mas acabou prejudicando o material, pois acabamos com versos meio funk, com um refrão de rock normal. Era quase esquizofrênico.”
O titulo de “Soul Punk” também é bem controverso.
“Eu estou verdadeiramente dentro do Soul, R&B e hip hop – todos esses gêneros que tem a ver com o Soul,” diz Stump. “O Soul falou mais pra mim do que pros meus amigos do punk rock. E o punk falou mais pra mim do que pros meus amigos do Soul. Eu basicamente não me encaixo confortavelmente em nenhum dos dois mundos. Eu pensei que essa seria a coisa mais punk rock que se poderia fazer, chamar um disco de “Soul Punk” e não o ter soando como Buzzcocks (banda de Punk inglesa) fazendo cover de Otis Redding (famoso cantor de Soul dos EUA) . Pra mim é mais sobre o espírito da coisa. ‘Punk’ não significa Moicano e alfinetes. Se trata de não se conformar.”
A fascinação do Patrick com o R&B e pop dance dos anos 80 pode surpreender alguns fãs do Fall Out Boy. Mas ele diz que é parte do seu DNA musical.
“Bateria foi meu primeiro instrumento, meu primeiro amor,” diz ele. “Eu preciso de ritmo, algo que se mova. Então as pessoas que estavam pensando que eu me moveria mais em uma direção de cantor e compositor, mas não é natural pra mim. Ritmo pra mim é mais do que um cara tocando uma guitarra.”
Sua primeira obsessão musical foi na época da primeira era da MTV, e ele nunca se desligou deles, mesmo quando estava tocando em bandas punk em Chicago quando adolescente.
“Voltando ao passado, eu era inteirinho o esnobe indie-rock que critica meu álbum agora,” diz ele. “Eu tive toda frustração com clichés, com a situação atual, a coisa facil do pop. Isso não significa que eu não goste de pop. Eu não posso evitar soar como Prince e Michael Jackson ás vezes. A música pop dos anos 80 foi uma fase muito inteligente: (Jackson’s) ‘Thriller,’ (Prince) ‘Purple Rain,’ Bowie ‘Let’s Dance.’ Phil Collins teve muita coisa boa, Peter Gabriel’s ‘So.’ Aqueles foram discos inteligentes. Quase nenhuma daquelas músicas eram sobre ‘Baby, vamos ficar juntos.’ A maioria delas, mesmo algo leve como ‘The Girl is Mine,’ tem algo de interessante acontecendo.”
Para “Soul Punk”, Patrick queria que suas letras correspondessem ao padrão estabelecido pelos seus heróis dos anos 80 com alguns temas mais obscuros que de costume: A confissão de um vício em “Run Dry (X Heart X Fingers),” a crise da meia idade em “Explode,” A recessão em “Dance Miserable.”
“Não é autobiográfico, mas tudo é uma reação catártica (desabafo) para algo que eu vi ou vivenciei através de outras pessoas,” diz ele. “Tem coisas sérias que eu gostaria de tratar nessas músicas através de metáforas e estórias. Ás vezes você olha para oque (outros artistas) não estão abordando em suas músicas e você pensa consigo mesmo: ‘Por que não posso fazer isso na música pop?”
Tradução : Maria Bonfim @MB_Rocks
domingo, 13 de novembro de 2011
Patrick Stump encontra vida além do Fall Out Boy
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
I like the helpful information you provide for your articles.
I will bookmark your blog and take a look at once more here regularly.
I am slightly sure I will learn many new stuff right right here!
Best of luck for the next!
My web-site - Static eliminator
This saves you from the embarrassment of thinking you are
recording when you are actually not. Stop wasting money on expensive dvd camcorders when a cheap one will do
the trick. Hooking the Canon Vixia HF M31 up to my 37-inch LCD television and watching the footage play on my TV made me even more impressed
at the quality of the high definition video. No, unfortunately that species is not a new type of
fish or a once considered extinct animal.
Look into my page - Camcorder Reviews
Postar um comentário