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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ao vivo no acústico Vineyard, Patrick Stump mostra seu interior ‘Soul Punk’

Cuidadosamente vestido com um terno preto Tailor e acessórios da Burberry e Louis Vuitton, o artista solo Patrick Stump seduziu o público do teatro Uptown com dois instrumentos simples: um violão acústico jet-black da Martin Guitar e sua alma. Com um talento bruto sobrenatural, Stump sem esforço desmantelou seis sintetizadores e as batidas de funk das músicas do seu disco de estreia, Soul Punk, em um enxuto, mas agitado set.


E apesar da apresentação no Hotel Vineyard ter caído entre as apresentações em Nova Jersey e Cincinato, Stump fez cada segundo de seu set de 22 minutos valerem a pena, em cada música ele infiltrava emoção pura e no final de seu número Stump empolgou a multidão com seu pacote de arranjos vocais e dons musicais.


Aos 27 anos de idade, Patrick é mais conhecido como o vocalista da banda emo-alternativa Fall Out Boy, mas tem embarcado em uma nova jornada musical desde que a banda entrou em hiato no final de 2009. Muito longe do estilo musical do Fall out Boy, seu projeto solo lhe permitiu tocar em seu profundo gosto pelo pop e R&B dos anos 80 e fundir com sua experiência cheia de alma do rock.

“Eu não estava planejando fazer um disco dos anos 80” diz Stump. “Eu só estava planejando fazer um disco. Eu tinha esses ritmos na minha cabeça que não eram realmente ritmos de rock e eu meio que os segui e acabei com sintetizador dos anos 80 e tal”

Ele também se afastou das letras politicamente carregadas do Fall Out Boy escritas pelo colega Pete Wentz e em vez disso seguiu a estrutura popular de compor com letras que giram mais em torno de contar histórias do que confissões como nos tempos que se pai cantava folk. Stump está surpreso e até mesmo empolgado pela rapidez que suas habilidades como compositor se desenvolveram em questão de minutos.

“Eu sinto que agora tem explosões onde eu escrevo música e ás vezes alguma coisa irá me pegar,” diz ele.” Uma frase que alguém diz que me lembra algo ou gera uma imagem que me faz pensar em algo ou ás vezes estou muito bravo com alguma coisa e canalizo isso.”

E Stump tem realmente se focado em criar um disco solo de boa fé: ele escreveu, cantou (com exceção da participação de Lupe Fiasco em “This City”), produziu e tocou cada instrumento no Soul Punk, oque incluiu: bateria, Sintetizadores, baixo, guitarra, teclados, trompete, saxofone, trombone e bandolim.
“Eu definitivamente quero estar fazendo discos solo pelo resto da minha vida.” Diz Stump que produziu grandes nomes como Bruno Mars, Gym Class Heroes e Cobra Starship antes de produzir seu próprio disco. “Não sei se posso falar de uma proximidade imediata de um disco do Fall Out Boy, mas eu definitivamente vou fazer mais discos meus. Se serão ou não lançados irá depender de como eu vou promover o disco eu acho”

Para Stump, isto significa um afastamento da vibe do Soul Punk dos anos 80 para explorar outros gêneros e seguir os passos de seus grandes heróis musicais: David Bowie, Elvis Costello, Tom Waits, Prince e Michael Jackson.

“O céu é o limite,” diz Stump. “Tem tanta música, tão pouco tempo. Eu nunca realmente gostei da ideia de ser a mesma coisa pra sempre. Todos os meus heróis são pessoas que tentaram coisas novas todo o tempo. Eles sempre se esticavam e tentavam diferentes tipos de musica e sons.”

Ele tem também aparentemente adotado o look envolvente de Bowie e seu senso de moda, Stump tem deixado pra trás seu estilo marcado por costeletas, óculos e variados bonés para vestir seu corpo mais magro em um design mais formal, de roupa de grife, gravatas e cabelo estilizado. Mas há um fato fundamental que nunca vai mudar: A paixão de Patrick pela música.

 “Eu posso me imaginar tendo diversas profissões diferentes, mas não consigo imaginar acordar e não fazer música,” diz ele. “Então chegar nisso e ter isso listado na minha declaração de imposto como meu emprego, é uma coisa incrível. Essa é facilmente minha maior conquista”










Tradução :Maria Bonfim @Mb_Rocks
fonte:acessbayarea

Um comentário:

BruhLepe disse...

Eu gostei muito desse novo estilo do PATRIK.