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domingo, 19 de maio de 2013

Joe Trohman fala sobre a reunião do Fall Out Boy e dá detalhes



Em entrevista o guitarrista Joe Trohman foi o mais vocal sobre tudo, sobre os termos da reunião, sobre como ela seria anunciada e sobre seu papel na banda daqui pra frente. Ele quis dar a certeza de que a situação na banda mudou. Confiem em nós, fãs irritados no Twitter castigando o guitarrista por negar a reunião era a última coisa em sua mente.

Andy Hurley [baterista] disse que o Patrick foi o único que veio com a conversa sobre voltar.

  O Pete [Baixista] e o Patrick [vocalista/guitarrista] estavam mandando material fazia um tempo só que não era nada que pegou. Nenhuma daquelas músicas estava funcionando, então eles meio que pararam, mas depois continuaram mandando. Em um certo ponto durante o hiato, eu mandei algo para o Patrick e nós trabalhamos nisso por um tempo. Então eu me senti estranho sobre isso e parei. Eu não estava pronto para fazer isso, mas eles já estavam fazendo. Eventualmente, eles sentiram que a vibe estava de volta.
Então a forma como aconteceu foi: o Patrick ligou para o Andy; o Andy sempre topa as coisas. Eu acho que o Andy estava pronto para voltar já fazia um tempo. Então o Patrick me ligou, nos falamos até o ponto em que minha garganta doía de tanto falar, muito alto e por muito tempo. Mas nós tínhamos conversado no dia anterior, meio que contornando os assuntos sobre o Fall Out Boy, contornando escrever coisas juntos e sendo criativos. No dia seguinte, ele me mandou uma mensagem perguntando se eu queria falar sobre realmente voltar. Eu fiquei apreensivo.
O Josh Newton, que estava no The Damned Things e no With Knives comigo, nós estávamos escrevendo coisas para o With Knives juntos. Josh e eu somos próximos; ele sabe de tudo que está rolando. Ele me perguntou por que eu não iria voltar para o Fall Out Boy. Ele me disse que eu estava em lugar diferente, os outros caras estavam em lugares diferentes e eu seria burro se não voltasse. Eu lhe dou crédito por ter uma mão em me fazer ver a floresta pelas árvores.

Quão difícil será para voltar a jogar as antigas músicas que tinham tão pouco apelo para você depois de você fazer suas próprias coisas?

  Uma coisa difícil sobre o Fall Out Boy – especialmente para mim e para o Patrick – é que nós começamos a banda quando tínhamos 17 anos. Eu não tinha habilidades de enfrentamento, nenhuma ideia clara formada. Eu era uma bagunça, por assim dizer. Eu escrevi algumas coisas aqui e ali, mas não estavam saindo da forma que eu queria. Eu acho que eu deveria ter aprendido a fazer isso. Ir tocar com outras pessoas e fazer outras coisas naquele tempo, o que por um tempo foi um desencorajador. Eu estava desencorajado a sair da banda porque tudo era sobre a banda. Não era saudável e não estava me ajudando, foi quando eu conheci o Scott Ian [do Anthrax] e ele gostou das músicas que eu tinha e nós começamos a fazer aquilo. Se eu não tivesse feito o The Damned Things, seria estranho voltar para o Fall Out Boy e tocar as músicas antigas. Poder ser parte do processo de composição [no novo álbum do Fall Out Boy] me faz sentir mais animado ao tocar as músicas antigas. Sair um pouco e exercitar minha parte criativa com outras bandas certamente ajudou, mas eu quero ser capaz de colocar a minha marca nessas novas músicas. Agora, eu quase sinto mais propriedade sobre o material antigo, mais do que eu sentia antes.

O Pete e o Patrick não tem aquele tipo de parceria como Axl/Slash, Mick/Keith, Page/Plant? Você sabe, a mesma química que os torna grandes e o mesmo tempo os faz desmoronar? O que mudou agora? E sério, que espaço você tem nesse par?

  Eles sempre terão algo especial juntos. Não importa o quanto eu entre e escreva, isso nunca será nós três. Se você está falando de Page/Plant, talvez eu sempre serei o John Paul Jones – ou talvez eu seja o George Harrison. Esses são caras que eu amo. Você sabe quem escreveu “Black Dog”. Sair em hiato me ajudou a desenvolver confiança nas minhas habilidades como escritor e em mim. Eu colocarei meu pé na porta, eu constantemente darei minhas opiniões e ideias e eu acho que estou sendo bem respondido. Lamentar-se e ser um bebê sobre isso sem ter nada para apoiá-lo é uma maneira de merda de fazer isso. Eu também acho que dar um tempo fez com que todos pudessem olhar para o outro individualmente e dizer, “aquele cara pode fazer aquilo”. Isso desenvolveu a confiança e o respeito que temos um pelo outro. O hiato foi importante por muitas razões, mas definitivamente por essa razão.
Eu não acho que isso será – não que isso não possa ser – eu não vou colocar as expectativas tão altas e esperar encontrar o ponto em que eu estou dizendo, “Bem, isso será uma colaboração entre três pessoas”. Nunca será dessa forma; as pessoas amam as parcerias entre duas pessoas. É meio como é nesta banda. Patrick e Pete são os pontos focais de qualquer forma e eles sempre terão algo especial juntos. Mas, surpreendentemente, através deste processo de escrita, Patrick e eu desenvolvemos uma equipe de compositores bem juntos, o que é divertido.


fonte:Altpress

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