Pete Wentz se abre sobre o retorno do Fall Out Boy na cena musical nesta nova entrevista!
O baixista de 33 anos e seus companheiros de banda recentemente lançaram seu novo álbum “Save Rock And Roll”, que estreou em número um nas paradas da Billboard para positivar as revisões dos fãs e dos críticos.
Enquanto isso, o single “My Songs Know What You Did In The Dark (Light ‘Em Up)” também alcançou bons resultados e já tem mais de um milhão de downloads.
O Just Jared falou com o Pete sobre as músicas novas, balancear a vida como pai com a turnê, o que ele faz no tempo livre e muito mais!
Just Jared.com: Parabéns pelo novo álbum! Obviamente ele está indo muito bem. Vocês estavam nervosos por lançarem músicas novas?
Pete Wentz: Eu não acho que estávamos muito nervosos, mas nós não esperávamos que tantas pessoas ou que eu fosse reagir tão rápido a todas essas pessoas, então tem sido divertido de assistir.
JJ: Teve muita especulação por um tempo sobre músicas novas. Vocês estavam esperando para anunciar por uma razão especifica?
PW: Eu quero dizer, eu acho que quando você faz arte ou qualquer coisa que você faça, você quer fazer isso da sua forma, sabe? Então nós queríamos anunciar nos nossos termos. E também, eu acho que se nós tivéssemos anunciado para depois gravar o disco, eu não posso imaginar quanta pressão que seria para gravar e o disco acabaria saindo muito estranho.
JJ: Foi fácil voltar a escreverem juntos?
PW: Sim, eu e o Patrick sempre escrevemos, então foi uma coisa fácil de fazer. É legal. Eu quero dizer, as dinâmicas mudaram. É mais adulto, o que é legal, sabe?
JJ: Definitivamente. Qual a história por trás de queimar seus discos antigos?
PW: Aquilo, nós meio que queríamos ter certeza de que as pessoas entendessem a mensagem de que essa seria uma versão 2.0 e que nós não estávamos querendo refazer as músicas antigas. Elas sempre vão existir, nós só não faríamos elas novamente.
JJ: É irritante quando as pessoas ficam pedindo pelas músicas antigas de novo e de novo durante os shows?
PW: Eu sinto que as pessoas sempre pedem pelas nossas músicas realmente obscuras. É uma daquelas coisas que são meio frustrantes porque a única vez que nós tocamos essas músicas são quanto alguém grita pedindo. E sempre é estranho porque apenas algumas poucas pessoas conhecem essas músicas. Eu acho que foi realmente frustrante, mas então eu penso nas pessoas que eu sou muito fã, tipo o George Lucas e sobre o que eu falaria com ele. Às vezes ser fã é difícil porque eu gostaria de mostrar ao George Lucas que eu realmente me importo e falar algumas coisas estranhas sobre Star Wars que nem todas as pessoas sabem, então eu entendo isso. Eu consigo apreciar isso. Então você meio que tem essa troca com pessoas que nos viram várias vezes. Eu entendo, faz sentido para mim. Talvez nós tocaremos essas músicas nos shows menores ou coisa assim.
JJ: Em termos de composição, qual o processo de vocês como banda? Nós lemos que você escreve a maioria das letras.
PW: Sim, eu geralmente escrevo as palavras e o Patrick vai acompanhá-las com a música. E então isso tem acontecido de várias formas diferentes – as palavras têm vindo primeiro ultimamente e então às vezes o Patrick e o Joe escrevem a música juntos e às vezes o Patrick vem com ela. Tem sido uma dinâmica legal e interessante.
JJ: Como suas letras desenvolveram nos últimos anos?
PW: Eu acho que de uma perspectiva diferente e é um pouco velha. Eu acho que escrever esse disco, nós meio que sabíamos a diferença e falamos sobre fazer a versão mais pura, mais destilada do Fall Out Boy que poderíamos ser. E quando os começamos a fazer isso, nós tínhamos palavras, palavras e palavras e isso meio que me ajudou a ver que não precisávamos fazer isso de forma complexa e complicada – isso é poesia. Você deveria poder agarrar as pessoas com ideias. E é isso que aconteceu com esse álbum. Teve muito mais nesse. Existem elementos dramáticos do álbum. Eu sinto que tem um tema que passa por todo ele.
JJ: Vocês recentemente anunciaram que o Panic! At The Disco vai se juntar a vocês na turnê. Como vocês geralmente decidem isso?
PW: Nós fazemos uma lista e vemos quem faz sentido, quem tem discos saindo, quem pode fazer isso. É legal porque o Panic! At The Disco tem sido nossos amigos por um longo tempo e nós não saímos em turnê juntos faz um longo tempo.
JJ: Como você balanceia as turnês com o fato de ter uma família agora?
PW: Uma das coisas que são ótimas é a tecnologia. É muito legal agora porque você pode FaceTime e é bastante aceitável. E então quando eu voltei da Europa e da Austrália, meu filho Bronx me encontrou em Nova York. Para mim, tem algo especial sobre crescer cercado de arte e de música. Esse aspecto disso tem sido ótimo. Meu filho me mantém pé no chão e me mantém honesto quando ninguém mais vai fazer isso. Um dos amigos dele ficou tipo, “Eu quero brincar de Fall Out Boy” e ele fica, “Eu não quero brincar disso”, eu falo “Certo, legal, beleza!”. Isso é muito humilhante (risos).
JJ: Eu sei que você já atuou aqui e ali, você faria isso de novo?
PW: Acho que sim. Eu acho que no momento eu quero focar no Fall Out Boy e basicamente preencher meu calendário pelo próximo ano com canto. Mas sim, se a coisa certa aparecer, eu definitivamente adoraria fazer.
JJ: Você tem uns fãs muito dedicados. Alguma coisa surge à mente em termos de momentos com os fãs?
PW: Eles são muito loucos. Nós costumávamos ir à casa dos meus pais e eles ficaram no gramado (risos).
JJ: O que você gosta de fazer por diversão quando você não está trabalhando?
PW: Eu não tenho um dia de folga faz muito tempo, mas eu gosto de fazer caminhadas. Eu gosto de jogar tênis e de ver filmes.
JJ: Quais são seus programas de TV favoritos?
PW: Eu gosto muito de Game Of Thrones. Eu gosto de Chopped, Homeland e Bill Maher.
JJ: Você tem feito isso por muito tempo e já conquistou tantas coisas. Tem algum objetivo para o futuro?
PW: Eu sempre gosto de olhar para o futuro e é isso que estamos fazendo. Nós sempre fomos uma banda muito ambiciosa, então sempre temos metas muito altas. Nós cumprimos muitas delas. Nós tocamos na posse do Obama. Nós fomos ao Grammy e ganhamos VMAs, mas essas coisas sempre me levam ao próximo objetivo, à próxima ideia, à próxima coisa. Eu adoraria ganhar um Grammy. Não é a meta da minha vida e eu não vou ficar decepcionado se isso não acontecer, mas ser reconhecido novamente. Nós tentamos tocar na Antártica e eu adoraria voltar e fazer isso. Mas a parte mais importante é manter isso divertido, o que quer que seja para manter isso divertido.
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fonte:Just Jared
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