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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fall Out Boy volta à Filadélfia com ótimo show

 
A volta do Fall Out Boy à Filadélfia foi boa – ótima aos olhos do publico.

Depois de meia hora no show da turnê de volta do Fall Out Boy na quinta-feira no Electric Factory na Filadélfia o show havia se configurando desta forma: enquanto os pop-punkers com disco de platina estavam tocando bem e suas músicas estavam perfeitamente boas, a plateia lotada estava reagindo insanamente. Estavam cantando juntos alegremente “I Slept With Someone in Fall Out Boy and All I Got Was This Stupid Song Written About Me”. E estavam em êxtase musical durante “A Little Less Sixteen Candles, A Little More ‘Touch Me’”.

“Electric Factory – whoa!” o vocalista Patrick Stump disse para a plateia.

Os fãs estavam vendo a banda que inovou o punk-pop/emo, que em três anos, de 2005 até 2008, vendeu 3.5 milhões de cópias de seus três álbuns que chegaram ao Top 10 e 7 milhões de cópias de seus quatro Top 10 hits. E isso, até o mês passado, não tinham lançado um novo disco em quatro anos e meio ou tocado ao vivo durante três anos e meio.

Então a reação era compreensível, mesmo que não se adequasse perfeitamente a performance.

A reação nem diminuiu quando a banda tocou “The Phoenix”, uma música de seu novo álbum, “Save Rock And Roll”. Se qualquer coisa, a batida, a bateria ficou ainda mais energizada. Uma jovem mulher até saltou do palco para um crowd surf.

E logo após isso, a performance do Fall Out Boy começou a se igualar à resposta.

Após tocar seu primeiro hit da noite, “This Ain’t a Scene, It’s an Arms Race”, e o novo cântico cheio de ganchos, “Where Did the Party Go”, o Fall Out Boy bateu um passo que lembrava porque a multidão estava agindo desta forma.

“Já faz bastante tempo”, Stump disse antes de “Tell That Mick He Just Made My List of Things to Do Today”, uma canção rápida e cheia de força do primeiro disco da banda de 2003, que pôs em plena exibição por que o Fall Out Boy era tão popular.

Isso começou uma lista de similares – e similarmente boas – canções. “O punk rock nunca te deixa sozinho”, disse o baixista Pete Wentz, parecendo bem mais maduro, antes da forte nova canção “Alone Together”. E sim, ela tinha mais do espírito punk, ao mesmo tempo que, simultaneamente, tinha mais profundidade – construção e mudança, conforme ia. Essa foi uma das melhores das cinco músicas novas que a banda tocou.
Observando o calor de 30 graus do dia (apesar de que Wentz tocou o show inteiro em um longo casaco de couro), a banda acalmou um pouco para “What a Catch, Donnie” (Um desapontamento: a banda tocou apenas três músicas de seu disco número um de 2007, “Infinity On High”).
E então isso veio, rugiu de volta com uma batida e riffs pesados, “Hum Hallelujah”, a plateia novamente começou a balançar os braços e a cantar junto bem alto. Isso levou à melhor parte do show: uma explosão de “Grand Theft Autumn/Where Is You Boy Tonight” que foi cheia de punk rock; e uma versão dura da ganhadora de dois discos de platina “Sugar, We’re Going Down”.

E então a melhor música da noite, “Young Volcanoes”. Era ao mesmo tempo um ponto de partida para a banda – mostrando uma maturidade e diversidade no com, com dois violões, palmas e um solo de bateria que fez a plateia aplaudir até o final. Seu sujeito também mostra maturidade: Wentz descreveu ela como “uma para os caras” que fazem decisões impetuosas na juventude. Uma referencia ao hiato da banda, talvez?

Não preciso dizer, a plateia estava delirando e isso continuou até chegar em “Dance, Dance”, que teve muita energia, a cheia de batida “I Don’t Care” e a nova ganhadora de disco de platina que está no top 15 – o cântico grudento, mas finalmente vazio “My Songs Know What You Did in the Dark”.
Começaram o bis com a faixa-título do novo álbum, Stump no piano com bateria com batidas de coração trás dele que se tornaram batidas de percolação. E então, a famosa, “Thnks Fr Th Mmrs”, a multidão frenética pulando e agitando os braços.
Essas músicas, especialmente o novo single, mostraram que o Fall Out Boy pode nunca alcançar novamente o que eles conseguiram na metade dos anos 2000, mas continuam a ter força – especialmente para aqueles que tanto amavam a banda quando estavam em seu auge.

Antes de fechar com “Saturday” – uma explosão rápida e furiosa do punk, que terminou com um grito primal por Stump – Wentz agradeceu a plateia “por voltar. Nós não sabíamos o que esperar, mas é bom saber que a Filadélfia ainda está com a gente”.

Sim eles certamente estavam. E, às vezes, sua resposta foi justificada.


fonte:LehighValleyMusic

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