“Take This To Your Grave and I’ll Take
This To Mine” são palavras que todos os fãs
de pop-punk conhecem. Dez anos atrás em um subúrbio de
Chicago se iniciou uma banda de pop-punk chamada Fall Out
Boy, que era uma banda apenas “para diversão” e
que ninguém esperava que fosse durar mais do que alguns poucos
shows. Eles tocaram alguns pequenos shows locais antes de Pete
Wentz decidir que ele estava determinado a fazer a banda ter
sucesso, eles foram ao Smart Studios e passaram duas semanas gravando
o “Take This To Your Grave”, um disco cujo processo de
gravação foi descrito como “ir para a guerra” que
iria tornar o Fall Out Boy de punks de subúrbio
a realeza do pop-punk.
O que o Take This To Your Grave tem que continua
sendo um dos álbuns de topo de paradas e causa nostalgia nos
fãs mesmo após dez anos? Como uma banda que se descreve
como excluídos tornou-se a cara de uma indústria em
crescimento?
Alguém poderia discutir que é
“apenas sorte” mais como o mantra “lugar certo na hora certa”.
Na realidade é muito mais complexo do que isso. A dupla
Pete Wentz e Patrick Stump, com suas
personalidades opostas, se juntar é quase como destino. Um é
melodia, o outro letra. O Take This To Your Grave vaza uma sensação
de juventude e fala sobre tudo, de relacionamentos e ciúmes
até se sentir como um perdedor. É um tiro no tempo não
apenas para a banda em si, mas para os ouvintes que o utilizam como
trilha sonora para começos, finais e todos os momentos bons ou
ruins no meio disso. Tem aquela coisa crua e aquela chama que o
tornou um padrão da indústria que não apenas a
banda, mas inúmeras músicas de outras bandas têm
sido comparadas a ele.
O objetivo de Wentz era fazer “um
disco que não parasse” e a banda foi muito além desse
objetivo. Dez anos depois, ele é ainda é valioso tanto
para os antigos quanto para os novos fãs. Apesar do fato de
que a banda nunca irá fazer outro “Take This To Your
Grave” ou uma turnê dele, ele sempre estará
nos corações dos fãs de pop-punk para o resto da
vida, então eles poderão o levar para o túmulo.
Fonte: Pop Punk World
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