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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pete Wentz do Fall Out Boy fala sobre o retorno improvável do emo


Enquanto a banda pop-punk suburbana de Chicago, Fall Out Boy não exatamente 'Salvava o Rock and Roll' - referência a seu álbum de 2013 "Save Rock and Roll", eles conseguiram ressuscitar sua carreira musical.

Depois de um hiato de 3 anos que foi seguido por vendas decepcionantes mescladas com comentários sobre seu último álbum, Folie a Deux, de 2008, e uma turnê conturbada, onde o público às vezes vaiava o novo material, o grupo se recuperou com um álbum nº 1 no ano passado.

Eles também se juntaram ao Paramore para uma jornada norte-americana chamada Monumentour, que visitou também o Anfiteatro Canadense Molson, em Toronto, na quarta-feira, para uma parada única desse lado da fronteira.

"Quando fizemos o álbum Folie a Deux, eu pensei que talvez nós tivéssemos ido além do que as pessoas estavam esperando ou estavam confortáveis no tempo", diz o baixista e letrista do FOB, Pete Wentz durante uma teleconferência.

"Eu realmente não sei. Não tenho certeza... Mas ao mesmo tempo eu acho que isso abriu caminho para que a gente fizesse o Save Rock and Roll e fôssemos além do que as pessoas esperariam normalmente."

Wentz disse que o grupo ainda não começou a trabalhar "oficialmente" no seu próximo álbum e que os fãs já devem ir se preparando para algo diferente.

"Fazer a Young Blood Chronicles (uma série de videos para cada música do Save Rock and Roll) foi muito divertido para nós, fazer o filme, ou o que seja," disse Wentz, de 35 anos. " Acho que agora estamos bem mais abertos para fazer algo que provavelmente esteja fora de como as pessoas consideram nosso gênero ou quem somos. Então as músicas que escrevemos até agora, pra mim soa diferente de qualquer outra coisa com que já trabalhei."


Wentz descreve a Young Blood Chronicles com um "projeto paixão", que será lançado em DVD.

"Fall Out Boy em 2014 é realmente sobre curadoria de ideias, tanto quanto criações de álbuns... Eu acho que a supervisão de Pharrell nessa mostra de arte que vai junto com esse álbum, é como uma outra grande corrente que você pode examinar como artista no momento."

Young Blood Chronicles acabou dramaticamente com o último vídeo gore da faixa-título, com a participação do inteiramente vestido de branco, Elton John, de 67 anos, coberto de sangue.

"Foi uma loucura," disse Wentz. "Quando estávamos tocando naquela sala, todos os nossos instrumentos estavam sem som, obviamente, mas não tem como deixar o piano sem som... Então ouvir o Elton John tocando Save Rock and Roll ao vivo... foi realmente épico. Ele fazia um pouco diferente a cada vez e foi realmente interessante. Ele é muito engraçado, muito, muito perspicaz, e eu acho que as pessoas ficam pensando 'Ele é uma diva?' Não é isso. As pessoas que não entendem, não ficam por dentro da piada. As informações sobre ele apenas não são filtradas. "

Wentz disse que estava lá quando John, que aconselhou FOB no início a manter o título do álbum como Save Rock and Roll e a polarizar a capa (dois garotos da Birmânia, um em roupas de monge e outro com uma camisa e calça jeans fumando um cigarro), foi coberto de sangue.

"Eu realmente queria ver isso. Logo antes da cena, eu me lembro que a primeira advertência era tipo 'Nada de sangue no rosto dele! Essa é a única regra!' e então o sangue (acabou caindo no rosto). E foi como, 'Bom, acho que esse é o fim do video.' Eu me lembro quando isso aconteceu e todo mundo ficou tipo, 'Ai, meu Deus, isso vai ser tão explosivo!' E então ele só riu disso, tomou um banho e saiu. Obviamente eu não vi todos os lados do Elton John, mas ter visto seu lado super carismático e super engraçado e espirituoso foi ótimo."


Tradução:Nathália David  @NathaliaDavidCC
Fonte:Toronto Sun‏


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