Então, o que você faz depois de salvar o rock and roll?
Esta foi a pergunta com a qual o Fall Out Boy lutou no ano passado enquanto a banda trabalhava em seu sexto álbum de estúdio, American Beauty/American Psycho.
Havia muito a considerar: Porque o quarteto de Chicago tinha retornado recentemente de um hiato de quatro anos com o líder das paradas Save Rock and Roll , o próximo álbum não só acompanharia o sucesso, mas também estabeleceria que o Fall Out Boy está novamente em funcionamento.
“Sim, eu realmente espero que, agora, esse seja o fim das perguntas do tipo ‘Então vocês vão fazer mais álbuns?'”, disse o cantor Patrick Stump com uma risada, de Chicago.
“Mas nunca se sabe.”
American Beauty/American Psycho tem cumprido seu objetivo desde o seu lançamento em janeiro, seguindo o seu antecessor a uma estréia no topo da parada Billboard 200. É o terceiro álbum do grupo no topo das paradas.
Havia um sentimento de libertação, Patrick recordou, enquanto o Fall Out Boy – junto com os colaboradores – fazia o álbum.
“Eu acho que, no último álbum, havia um tipo de história para brincar – o tipo ‘Somos uma banda? Somos… o que quer que seja?'” explicou o cantor de 30 anos de idade, que infundiu suas investidas em R & B e hip-hop ao híbrido de punk que o Fall Out Boy ofereceu em seus primeiros álbuns.
“Havia uma percepção de um retorno e todas essas outras coisas nele… (Save Rock and Roll).”
Não mais, porém.
“Isso tudo está fora do caminho, e nós podemos realmente apenas focar no futuro e tentar imaginar o que o futuro é de fato”, disse Stump. “Você realmente não quer apenas reviver o passado. Você não quer perseguir o que está acontecendo agora. Você não quer lançar esses álbuns quando é só para tentar atualizar seu som para o hoje, porque isso simplesmente sempre falha.”
“Então a questão desta vez foi realmente apenas “O que está por vir?'”
As raízes do rock do Fall Out Boy podem ser ouvidas em American Beauty/American Psycho, mas o álbum também deixa claro o desejo do grupo de estar ao lado de nomes como Imagine Dragons, Maroon 5 e até Kanye West e Jay Z no mercado contemporâneo.
Faixas como “Irresistible“, “Centuries“, “Jet Pack Blues” e “Fourth of July” são misturas exuberantes de pop, R&B e hip-hop, enquanto “The Kids Aren’t Alright” começa com o assovio que é o rigor na música pop hoje em dia, e “Novocaine” tem um açucarado apelo na-na-na propenso a agarrar o público do 5 Seconds of Summer.
“É… escrever ficção científica, meio que imaginar o que é o futuro musicalmente”, disse Stump.
“Nós somos uma banda de pop-rock. Estamos bem com isso.”
Stump e seus companheiros de banda – o baixista e letrista Pete Wentz, o guitarrista Joe Trohman e o baterista Andy Hurley – queriam surpreender seus fãs com American Beauty/American Psycho.
Entre eles estava o uso de samples – as quais, Stump observou, continuam “um grande tabu no rock, e não em qualquer outro tipo de música.”
A lista de samples do álbum é variada: “Tom’s Diner” (1981) de Suzanne Vega para o single do top 10 “Centuries“, “Too Fast for Love” (1981) do Motley Crue na faixa-título, “Lost It to Trying” (2013) de Son Lux em “Fourth of July” e até a música tema de Jack Marshall de The Munsters (1964) em “Uma Thurman“.
“Em qualquer outro lugar na música,” disse Stump, “é legal interpolar ou usar diferentes pedaços de outras músicas em suas músicas.”
O Fall Out Boy continuará surpreendendo com a sua turnê norte americana a partir de 10 de junho em Camden, NJ.Está agendado para tocarem em 15 de julho no Lifestyle Communities Pavilion.
Fonte:Dispatch
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