Por que Fall Out Boy e Wiz Khalifa estão trazendo seus filhos em turnê neste verão? “É como nossas férias em família”.
O Fall Out Boy tem estado em turnê por 14 anos, mas quando se trata de fazer um show, a banda ainda consegue manter os fãs na ponta dos pés. O quarteto – composto pelo vocalista Patrick Stump, o baixista Pete Wentz, o guitarrista Joe Trohman e o baterista Andy Hurley – recentemente embarcou na turnê americana Boys of Zummer com os rappers Wiz Khalifa e Hoodie Allen, fazendo um show imperdível que atende perfeitamente a uma multidão de rock e hip-hop.
Ontem à noite, a turnê parou em Wantagh, Nova York, reunindo fãs dos dois mundos da música em Nikon no Jones Beach Theater. Horas antes de subir ao palco, Stump conversou com a InStyle – e ele revelou que o Fall Out Boy tinha uma ligação especial com o espaço de shows da baía graças a um dos shows da banda no passado. “Eu me lembro da primeira vez que tocamos aqui, e um dos baixos do Pete foi jogado na água”, disse Stump. “Ele afundou como uma rocha – e provavelmente ainda está preso no fundo do oceano em algum lugar”. Abaixo, Stump fala sobre tudo, desde tocar músicas novas – a banda lançou seu sexto álbum de estúdio, American Beauty/American Psycho, em janeiro – à passear com seus filhos e sair com Khalifa nos bastidores.
O Fall Out Boy ainda consegue manter os shows renovados, mesmo depois de 14 anos de turnês. Pelo que você está mais ansioso desta vez?
Estou animado para tocar o novo material ao lado de alguns dos materiais mais antigos. Ouço muito sobre como nós mudamos e o quão diferente nós soamos ao longo dos anos, e eu acho que quando você toca essas músicas consecutivamente as pessoas ficam chocadas com o quanto parece uma banda só. Isso é empolgante.
Como esse show é diferente das turnês antigas do Fall Out Boy?
De um jeito estranho estamos quase lutando com nosso catálogo. Temos quase muitas músicas agora – e é a primeira vez que isso já aconteceu. Eu lembro que na primeira turnê que fizemos nós só teriamos uns 15 minutos para tocar cinco músicas, e aquelas eram as únicas cinco músicas que nós tínhamos. Agora, nós temos este extenso catálogo de músicas que as pessoas que vêm nos ver podem realmente querer ouvir.
Você tem esse grande desafio de encontrar o repertório que satisfaz quantas pessoas você puder, porque você quer que o público seja feliz, e você quer que as pessoas que nunca te ouviram sejam felizes.
O que é preciso para agradar a todos, então?
É verão e é música ao vivo. Nós sempre gostamos disso. É algo que nós fazíamos quando éramos mais novos. Toda banda que você vai ver, você não está necessariamente tão aprofundado em seu material para saber cada palavra do novo álbum e saber cada palavra de todas as músicas. Você tem que se certificar que de você toque algo que todo mundo na platéia conheça. É quase a sua responsabilidade, meio que descobrir as coisas.
E vocês estão em turnê com Wiz, que não é exatamente do mesmo gênero que o Fall Out Boy. Por que ele foi o encaixe perfeito?
Eu acho que ambos sentimos um certo tipo de camaradagem pela forma que nós meio que nos sentimos como estranhos na música pop de várias maneiras, e eu acho que ele se sente da mesma forma. Nós meio que nos construímos seguindo com um fã de cada vez. Eu sinto que a forma que Wiz começou em Pittsburgh foi muito semelhante à forma que nós começamos em Chicago, quando estávamos tocando ao vivo todo fim de semana. Foi realmente sobre a experiência ao vivo que construiu mais ou menos quem nós somos. Ele é um artista muito semelhante nesta forma, e quando você vai fazer uma turnê ao vivo, você quer alguém que se preocupe com turnês ao vivo.
Então, como você consegue tocar tanto para os fãs do Fall Out Boy quanto para os fãs do Wiz na platéia?
Há um monte de fãs do Wiz que nunca ouviram falar de nós antes e eles ficam lá e dizem, “Oh, o que é isso?”. Nós também temos que pensar no público que está nos seguindo há 14 anos. E então você também tem que simplesmente fazer um show que você goste, que seja divertido para você. Isso é bem legal. Eu acho que isso talvez seja a coisa mais empolgante sobre esta turnê – o quanto isso nos mantém focados.
Como é estar em turnê com Wiz?
Todo mundo nessa turnê tem sido tão legal de um jeito que é como se todos nós estivéssemos fazendo isso juntos por décadas. É assim que parece. Tem sido uma combinação realmente incrível, porque o show do Wiz é um incrível show complementar ao nosso. Há um monte de pontos em comum, mas também é diferente o bastante para que realmente valha a pena ver ambos os repertórios.
Vocês todos saem juntos entre ensaios e apresentações?
Sim, nós saímos. É engraçado – há um nível muito cuidadoso que você deve descobrir para se divertir o bastante mas ainda assim poder ter bebês nos bastidores. O filho do Wiz vai estar por perto e os filhos da banda vão estar por perto, então você se diverte – mas é mais o tipo de diversão em que você entretém crianças. Isso se torna a coisa que você faz no verão. Tipo, “Oh, é verão, nós estamos saindo em turnê. Vamos lá, família”. É como nossas férias em família.
Como isso muda a experiência em turnê?
É esse clima totalmente diferente. Quando você está em turnê quando você tem 21 anos, é esse caos maluco de um jeito, e quando você está em turnê com bebês, é o caos maluco de um jeito totalmente diferente.
Ainda assim, parece que há muitos momentos de diversão nos bastidores, pelo menos com base no que Pete compartilha no Instagram.
Pete se diverte bastante. Eu acho que sou mais o tipo de cara que bebe chá e ensaia nos bastidores.
Os fãs têm sido capazes de conhecer vocês através da campanha “Pop Open Music Every Hour”, da Pepsi. Como tem sido conhecer alguns dos fãs incondicionais do Fall Out Boy?
É legal conhecer os fãs e mostrar-lhes como é fácil para eles fazer isso, que é algo sobre o qual nós sempre fomos muito abertos. Nós tivemos sorte, mas qualquer um pode ter sorte e parte dela é apenas tentar e se importar. Estamos sempre chocados com o quão ótimas são as ideias dos fãs. Eles são tão criativos. Eles vêm com pinturas e suas demos, o que é incrível. Pete diz isso todas as noites e parece uma coisa ensaiada, mas nós realmente acreditamos de todo o coração: a qualquer momento que estamos no palco, sabemos que alguém naquele lugar vai acabar naquele palco um dia. Você simplesmente pode dizer. Foi assim que nós começamos, e é ótimo compartilhar isso com o público.
A turnê The Boys of Zummer estará viajando pelos EUA até 10 de agosto. Para informações visite livenation.com.
Fonte:Instyle
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