Fall Out Boy fala sobre novo álbum contando detalhes da escolha do título

 Fall Out Boy fala sobre novo álbum, Motley Crue e Grateful Dead

Fall Out Boy tocou ano passado na primeira noite do Almost Acoustic Christmas evento da rádio KROQ – ao lado de bandas de rock pesado como System of a Down, Incubus, Linkin Park e Royal Blood. Com uma line-up ditado pelas guitarras, não havia pretensões de que a noite seria acústica, mas o integrante do Fall out Boy Pete Wentz ficou confuso quando ouviu falar pela primeira vez no nome desse show, anos atrás.
“Foi bem louco na primeira vez que tocamos aqui, somos do Midwest e eu não fazia ideia. Eu fiquei tipo, ‘Por que tem acústico no nome? Todas as bandas são de heavy’”, Wentz contou a Billboard.
Eles não consideraram tocar acústico dessa vez, apesar de que Wentz acha que o formato poderia ficar bom. “Nós ficamos muito bem como uma banda acústica”, Wentz disse.
De qualquer forma, o porta-voz Patrick Stump tem algumas fobias acústicas. “Eu sinto que o acústico me assusta um pouco”, admitiu. “Fizemos um set acústico na outra noite, e alguma coisa sobre isso me deixa confuso, esqueço até do meu nome.”
Wentz mostra empatia. “Um Patrick assustado não é divertido. Ele é como um filhotinho assustado: é fofo por um segundo, mas depois é tipo ‘Não vamos assustar o filhote fofo’”, ele disse.

Então não haverá shows acústicos do FOB em 2015, mas a banda estará bem ativa com o lançamento de seu novo álbum, “American Beauty/American Psycho”, provavelmente em janeiro. “Estaremos em ritmo acelerado de turnê, acredito eu”, Wentz disse. “Estamos fazendo uma turnê pela Austrália que é bem pesada, com bandas de heavy, como Marilyn Manson, coisas assim. Depois iremos para a Ásia com Rancid e Rise Against, e então pensaremos numa turnê pelos Estados Unidos em algum ponto.”
O peso do line-up de sábado continuará para o FOB em 2015 – considerando apropriadamente as amostras de “Too Fast For Love” do Motley Crue no trecho do título. E então no show de sábado aconteceu de Tommy Lee – baterista do Crue – estar na casa.
“Tommy Lee está no prédio essa noite; talvez ele esteja no prédio ano que vem e possamos fazer isso ao vivo, se o nosso baterista não fizer”, Wentz gracejou.
O baterista do FOB Andy Hurley ficará feliz de ceder seu lugar se Lee quiser se juntar ao FOB: “Estarei numa boa se Tommy Lee vier”, Hurley disse.
Não podíamos evitar ficarmos intrigados com o título do álbum que cobre vários aspectos da cultura pop, com Grateful Dead e o filme vencedor do Oscar de Kevin Spacey usados na parte do título “American Beauty”. Já “American Psycho” vem do livro de Bret Easton Ellis e o subseqüente filme estrelado por Christian Bale. Então quando nós perguntamos em tom de brincadeira se o álbum cobriria 50 anos de cultura pop, Stump disse que não estávamos tão longe da ideia.
“De certas formas, é, de fato”, Stump disse. “Sem entregar muitas informações, tem referências de várias culturas.”
“Incluímos 100 anos de cultura recente, 50 não eram suficientes”, Wentz brincou.
Apesar da referência a Grateful Dead, não há nenhum cover de “Box Of Rain”; se houvesse, Patrick poderia ganhar uns pontos com a família. “Eu estava falando sobre a gravação com alguns amigos outro dia. Meu pai é um grande fã de Grateful Dead”, ele disse.

A gravação foi produzida primariamente por Jake Sinclair com a banda, apesar de Stump dizer que “Há duas músicas que foram trabalhadas com uma dupla diferente de produtores.”
“A faixa-título nós fizemos com esse cara, Sebastian, no Ed Banger”, Wentz acrescentou.
“E Butch Walker ainda está meio envolvido, mas ele estava bem ocupado nessa tour. Estamos realmente empolgados com tudo isso”, Stump disse.
Tanto Wentz quanto Stump são muito claros sobre os objetivos da banda em American Beauty / American Psycho. “O principal sobre esse álbum é que ele é desafiador no sentido de que nossa banda precisa lutar nas duas frentes. Precisamos ser relevantes na cultura pop, o que significa que precisamos ter nossas músicas nas rádios”, Wentz disse. “Mas também precisamos nos preocupar com nosso legado e queremos fazer grandes shows, tocar em estádios e arenas e anfiteatros e mostrar às crianças que estão na multidão agora que você pode ser uma banda de rock grande e atual, mas também pode esgotar os ingressos nas arenas. E eu acredito que essa é a ideia que estamos tentando atingir com essa gravação, antes de tudo. E talvez consigamos.”

O objetivo de Stump é mais baseado nas músicas em si. “A única coisa que tentamos fazer diferente nesse álbum foi que se você pulasse para qualquer música você saberia qual faixa está tocando”, ele disse. “Há uma coesão da qual gosto bastante no disco”.

Fonte:Billboard