Fall Out Boy se apresenta no 'Yahoo! On The Road'

Os meninos do Fall Out Boy tem tido um retorno triunfante desde que seu primeiro álbum depois de cinco anos, o “Save Rock And Roll”, estreou em primeiro lugar, começaram uma turnê com audiência de estádio e subiram ao palco exclusivo do Yahoo! On The Road para alguns dos maiores fãs de Fall Out Boy do país. Mas as coisas nem sempre foram doces e claras.
Quando pedimos para que eles compartilhassem algumas das travessuras que eles testemunharam durante os muitos anos de turnê antes do show, o vocalista Patrick Stump foi direto aos espinhos nos traseiros das bandas que viajam – literalmente. E, tendo estado em nosso próprio ônibus da turnê Y! por um pouco, as lições aprendidas provaram ser todas muitas verdadeiras.

“Eu tenho que ser delicado ao descrever: muitas pessoas não sabem disso, mas você não tem permissão para usar a capacidade total das instalações, o banheiro, em um ônibus”, disse Stump. O baixista Pete Wentz conscientemente riu.

Stump continuou, “Uma vez nós tivemos uma maquiadora para uma sessão de fotos e ela tinha que fazer a maquiagem no ônibus. Então ela ficou lá por um bom tempo e foi estranho, mais o golpe de misericórdia foi que ela, sim, ela deixou uma coisinha no banheiro. Foi brutal. Eu quero dizer, foi uma coisa brutal de se fazer.”

Adicionando outra história de terror, Wentz nos disse, “Teve uma banda que nós estávamos em turnê juntos e um dos caras sempre ficava bêbado e ficava tipo, ‘Eu não to nem aí, eu vou [usar a capacidade total do banheiro] nesse ônibus’. Mas então ele deixava $500 na mesa e ficava ‘tudo bem, eu paguei por isso!’. Mas todo mundo ainda teve que se sentar no cheiro dele, foi horrível.”
Wentz prossegue com a metáfora de roubar carros e deixar o dinheiro para trás e ativou a memória do Stump sobre uma travessura que pertence a um Bobby Brown vintage que ninguém fará igual. “Um amigo nosso costumava trabalhar com ele e disse que uma vez o Bobby estava em seu quarto apenas por metade da noite. Nosso amigo estava saindo no outro dia e tinha uma conta de tipo $17,000 no quarto dele porque o Bobby comprou um iate, eu acho.”

$17,000 de conta de hotel por causa de um iate? Isso é rico demais para o nosso gosto, mas parabéns ao Bobby pela audácia. Embora, $500 pra usar o banheiro do ônibus de turnê do Fall Out Boy? Não há dúvidas de que alguns dos fãs da audiência de segunda à noite teriam pagado por esse tipo de intimidade com uma das maiores bandas de pop punk da história.
Esperando na fila desde as primeiras horas da manhã, o Majestic Theatre no cento de Madison, Wisconsin estava lotado até o talo com superfãs dedicados para uma performance intima (mas não aquele tipo de intima). O Fall Out Boy tocou de tudo, das primeiras músicas até as faixas de seu último álbum, tocando um show que mais do que justificou seu lugar na atmosfera do rock.
A voz imponente e inspiradora de Patrick Stump e seus movimentos de showman, os dedos ágeis e os giros vertiginosos de Pete Wentz mais um conjunto de couro e jersey digno de Kanye, os riffs de metal e os cabelos épicos de Joe Trohman, polidos com as batidas esmurradas de Andy Hurley deixaria até mesmo os maiores inimigos coçando o queixo e pensando, “Bem, agora eu entendo”.

E tudo começou com “Walls of Jericho”… ou teria sido Cherry Coke? No nascimento do Fall Out Boy teve “provavelmente uma segunda música que nós gravamos que todos nós temos tanta vergonha e odiamos mais do que tudo”, Stump confessou, “Eu não lembro as letras, mas elas eram tão ruins porque eram quase como se cada um de nós estivesse testando o outro. Era ‘Walls of Jericho” ou algo assim, e Pete disse, ‘isso meio que soa como Cherry Coke, deveria ser Cherry Coke’. Mas o ponto é, era uma música péssima e eu estou feliz que ela nunca verá a luz do dia. Eu sei onde tem uma cópia, mas eu vou manter ela fechada com cadeado como o Star Wars Holiday Special.”

A memória reprimida do cantor escavou o nome terrível de uma canção: “Nice Myth” [mito legal]. E as primeiras turnês não eram muito mais encorajadoras para a banda.

“Nós fizemos uma turnê com alguns de nossos amigos, essa banda Spitafield, e quase todos os dias eram cancelados. Você está em uma van e está ganhando basicamente o dinheiro para a gasolina, se isso. Eu me lembro que nós tocamos no Pizza Palace, mas não um que tinha palco ou algo assim, apenas um buraco na parede, tocando na frente de pessoas enquanto elas comiam. Nós também tocamos em algumas pistas de skate naquela turnê, mas não tinha ninguém nelas”, relembrou Stump.

“Eu acho que nós tocamos na rampa, ou nós tocamos em alguma coisa na qual as pessoas ficavam bravas porque não podiam andar de skate”, adicionou Wentz. “Eu sinto que nós precisamos ter esses momentos porque eu não consigo imaginar como nós apreciaríamos o outro lado da coisa se voce não passa por maus bocados. Se não tivesse tido luta, como é que você tem um bom parametro de onde você está?”

A set list do show de Madison foi:

Thriller
A Little Less Sixteen Candles, a Little More “Touch Me”
The Phoenix
This Ain’t a Scene, It’s an Arms Race
Where Did the Party Go
Tell That Mick He Just Made My List Of Things To Do Today
The Takeover, the Breaks Over
Alone Together
What a Catch, Donnie
Death Valley
Grand Theft Autumn/Where Is Your Boy
Sugar, We’re Goin Down
Young Volcanoes
Dance, Dance
I Don’t Care
My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up)

Bis:

Save Rock And Roll
Thnks fr th Mmrs
Saturday