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sábado, 6 de julho de 2013

Uma vez os representantes pop-emo do Fall Out Boy retornam, para melhor ou pior


Em 2003, o Fall Out Boy lançou Take This to Your Grave, um brilhante pop-punk assumido como hino dos emo-apaixonados que consumiram principalmente o rock-music há cerca de um ano antes. A estreia da banda foi chamada de inteligente, cativantes músicas que tocaram em uma sensibilidade pop zeitgeist-y, anteriormente apresentada por Jimmy Eat World e Dashboard Confessional.
            Mal sabíamos que isso seria também um sinal de ruína total para o gênero principal do sucesso.
            Talvez isso tenha acontecido um pouco severamente. Fall Out Boy, em todos os aspectos, começou tão sinceramente quanto como qualquer outra banda emo do planeta: um grupo de adolescentes do centro-oeste (o grupo mais sentimental de todos os grupos), inspirada nas bandas sensíveis de punk-tinged que borbulhavam no subúrbio ao longo das últimas duas décadas, decidiram se desfazer de seus próprios sentimentos de ansiedade e amor doentio em uma cuba distorcida de poderes de acordes. A única diferença do Fall Out Boy é que, ao contrário de milhares de outras bandas emo, de repente ficaram famosos. E como resultado, desconectaram do local de onde vieram.
            Uma coisa sobre gêneros como o emo - gêneros construídas nas costas de subculturas e de cenas específicas - é que eles tendem a viver e morrer pelos caprichos das pessoas dentro dessa cena. A música country vai viver tanto  quanto whiskey e guitarras acústicas. Mas o que dizer do grunge? Ou riot grrrl? Ou aliás, emo? Esses gêneros todos meio que tem a mesma história.O emo nasceu do hyper-masculine mosh-pit do punk hardcore - uma cena que tinha gradualmente se tornado cada vez mais violento, como mooks agressivos, lentamente começou a ir na onda de bandas como Black Flag.Desencantado com este afluxo de capangas, artistas como Guy Picciotto (Rites of Spring) inovou seu caminho com o lançamento do que eras uado, sangrento, estilhaçando em novas subseções do punk rock.
            Ao longo das próximas duas décadas, o gênero prosperou no submundo. Bandas como Sunny Day Real Estate, The Promise Ring e Jawbreaker lançaram as armadilhas graves em favor do som contemporâneos do indie-rock e garage-punk, mantendo a honestidade emocional das canções.   Como os adolescentes agarraram e formaram suas próprias bandas, o emo afiou seu caminho para o principal. Foi nesse ponto que as gravadoras começaram a tomar conhecimento, decidiu colocar Sunny Day Real Estate em uma trilha sonora de Batman (Forever Schumacher, especificamente) e começou pegando bandas emo preparadas para o rádio, certas e erradas.
            E é aí que  Fall Out Boy entrou com  Take This to Your Grave - originalmente lançado pela gravadora independente Fueled by Ramen - Fall Out Boy apresentou um lado raso, ainda altamente comercializável de pop-emo,  adequado para departamentos de música, alvo em todos os lugares.             Eles se tornaram onipresentes, uma combinação inevitável de tropas pop que rapidamente ultrapassaram a nuance emocional que Picciotto injetou no punk-hardcore. Ao mesmo tempo, Fall Out Boy se tornou a definição de emo e - como os capangas de hardcore punk nos anos 80 - alienados a subcultura que brotou. E isso sem falar das mensagens com a foto só do pênis que o baixista Pete Wentz enviou para uma mulher (a foto em questão foi postada, e rapidamente vazou na internet). Aah, também, houve o desastroso casamento super exposto com a cantora campeã Ashlee Simpson.
            Foi essa super exposição que fez o Fall Out Boy se esconder por quatro anos, e resultou na declaração de Wentz: "o mundo precisa de um pouco menos de Pete Wentz". Isso é provavelmente verdade. A verdadeira questão é essa: estão os demais devotos ao emo-music preparados para um segundo round? Será que eles realmente precisam de um?

Tradução:Diana Morais das Neves @diiiiiii_ana

fonte:nashvillescene

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