Fall Out Boy é uma banda que não traz apenas nostalgia depois dos últimos dois álbuns.
O baixista Pete Wentz falou à Billboard sobre o retorno grandioso do grupo, com inúmeros hits e massiva venda de álbuns.
Depois do álbum de retorno de um hiato de três anos, com o lançamento de muitos hits e a apresentação de diversas parcerias que encheram os olhos dos fãs, o Save Rock And Roll, o Fall Out Boy continua no topo das paradas com o mais recente CD: American Beauty/American Psycho. O disco estreou em número 1 de vendas durante a primeira semana, segundo a lista da Billboard, e o jornalista Chris Payne bateu um papo sobre o assunto com Pete Wentz, líder da banda.
“O mais doido para mim”, disse o baixista sobre o novo álbum do Fall Out Boy, “é que é ainda maior do que o último álbum, que foi o álbum de retorno. Isso foi inesperado”.
Desde o tão esperado retorno até agora, a banda foi guiada pela ideia de que o Fall Out Boy devia continuar a seguir o caminho que tinha no passado, sem esquecer de manter foco no futuro. “Quando demos um tempo, dissemos a nós mesmos que não voltaríamos se não fosse para fazer música nova. E o engraçado para mim é que estamos encontrando um caminho que faz sentido só agora. Somos uma banda que trabalha no submundo; foi assim que sempre nos vimos e nos mantivemos para tentar criar nova arte. Sempre nos construímos como sendo deslocados.”
Segundo ele, o segredo para trazer esse rótulo do passado ao presente foi não fazer a banda ser vista apenas como criadora de hits nostálgicos, como “Dance, Dance” e “Sugar, We’re Going Down”. Eles evitaram seguir o caminho que muitos grupos tomaram ao fazer turnês comemorando aniversários de álbuns, por exemplo. “Fazer isso é pensar no passado e não ter tempo de fazer música nova. Esses álbuns existiram, fizeram parte de uma fase para nós. Se fôssemos nos debruçar sobre eles e voltar a tocá-los, seria como fingir que ainda estamos naquele momento, e não daria certo para nós.”
Os caras tiveram também que trazer todos os integrantes de volta à mesma página, já que os quatro integrantes do Fall Out Boy seguiram projetos paralelos durante o hiato. “Antes de darmos um tempo, nós estávamos tendo dificuldade para nos comunicar. Na verdade, a gente não estava conversando nem um pouco. Sempre fomos uma banda democrática. Nós nos espelhamos no U2 com a ideia de que, quando você é uma banda, você é uma banda. Quando voltamos e pensamos em retomar, tivemos que abrir caminho para realmente conversar. Conversamos por telefone, então nos encontramos em Nova York por oito horas para lavar roupa suja e pensar em como devíamos fazer no futuro. Foi importante. Abrimos portas que estavam fechadas há muito tempo.”
Segundo Pete Wentz, esses caminhos opostos de durante o hiato também ajudaram durante o retorno. “Algumas coisas não cabem no Fall Out Boy, e decidir o que cabe e o que não cabe é uma coisa importante, ajuda a clarear o rumo da banda. Quando você faz sua coisa e os outros integrantes fazem as deles, você percebe que cada um ocupa um papel diferente e começa a apreciar o trabalho dos outros. Tivemos a banda por sete anos sem nem piscar. Não tínhamos tempo suficiente para pensar o que nós éramos sem o Fall Out Boy, e esse tempo sem a banda nos deu uma perspectiva disso.”
Fonte:Mixme
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