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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Pete Wentz curtindo a segunda fase do Fall Out Boy


O sucesso está se mostrando mais doce na segunda vez para o baixista do Fall Out Boy, Pete Wentz.
Após um hiato de 3 anos a partir de 2010, as figuras pop-punk ressurgiram como o grupo perfeito para hinos esportivos, primeiro com “My Songs Know What You Did In The Dark” do álbum Save Rock And Roll, de 2013, e mais recentemente com “Centuries” de seu novo álbum, American Beauty/American Psycho.
“É legal ter uma segunda chance de fazer isso porque a primeira vez foi como um borrão de muita coisa”, admitiu Wentz, de 35 anos, em um jornal canadense exclusivo com a QMI Agency.
Wentz, que foi diagnosticado como bipolar ainda adolescente, também diz que a responsabilidade de ser pai de dois filhos pequenos (um com a ex-mulher Ashlee Simpson e outro com a namorada Meagan Camper) tem feito uma diferença em sua perspectiva.
“Sua perspectiva acaba de mudar e é uma que você não poderia explicar ao seu eu mais jovem” disse Wentz. “Por exemplo, quando eu terminava uma turnê eu costumava meio que simplesmente ir pra casa quando eu chegava – se eu quisesse ficar de bobeira em Paris, eu poderia simplesmente fazer isso. E agora é tipo, no primeiro voo eu vou para casa e isso é saudável… Ter outros seres humanos de quem você cuida, flexiona um músculo que pode atrofiar, por ser um cara em uma banda.”
Nós conversamos com Wentz recentemente pela linha de New York City para falar de tudo, desde samples de músicas até a turnê com o cantor de hip hip Wiz Khalifa neste verão, incluindo a única parada canadense no Molson Canadian Amphitheatre em Toronto no dia 17 de julho.

“Centuries” possui um som de “Tom’s Diner”, sucesso dos anos 80 de Suzanne Vega. Você estava ciente disso?
Eu não estava muito focado nisso… mas eu sinto que permeou cada parte da cultura. E parecia que fazia sentido meio que fazer algo assim se fôssemos tentar falar sobre lenda e legado, usar uma sample de uma parte que já tinha essa ideia no seu interior.




Você fica surpreso que suas canções se tornaram hinos esportivos?
Quando estávamos começando escrever este álbum, queríamos escrever canções que fizessem sentido se as tocássemos em arenas ou estádios, porque o que nós estávamos procurando era ser uma banda de rock contemporâneo que é tocada tanto no rádio e que pode tocar em arenas… uma grande tarefa em si. Então talvez seja por isso que faz sentido para dez mil pessoas quando é tocada dentro de estádios. Eu não escrevi para isso, então é meio estranho… mas meu pai adora ver as bobinas destacarem enquanto eles tocam (“Centuries“).

Como o vídeo estilo gladiador de “Centuries”, que teve 13 milhões de visualizações que continuam aumentando, acabou sendo filmado em Fort Henry em Kingston, Ontario?
Estávamos à procura de algo que pudesse funcionar como um coliseu. Não houve literalmente nada em nosso país que tenhamos encontrado parecido com isso.

Por que usar um toque de “Too Fast For Love”, do Motley Crue, na faixa-título chamada American Beauty/American Psycho?
Nós somos amigos do Tommy Lee, (baterista) há muito tempo. Ele tem vindo aos shows do Fall Out Boy e o Motley Crue era uma banda que eu curtia – Shout at the Devil, Too Fast For Love, Girls, Girls, Girls – foi o momento na minha vida antes de eu me interessar pelo punk rock.

Quem teve a ideia de vocês fazerem uma turnê com Wiz Khalifa neste verão?
Parece, às vezes, que o Fall Out Boy é uma ilha. Somos muito pop para o rock e também muito rock para o pop. Aonde nos encaixamos na coisa toda? E olhando para Wiz Khalifa, meio que parece uma situação semelhante para ele tanto quanto o hip hop e onde ele se encontra dentro disso. Ele está meio que no hip hop mas ele está meio que no pop, e quando você tem um pé nos dois mundos é como se você não tivesse um pé em nenhum dos dois. Então isso simplesmente fazia sentido para a gente. E nós faremos um pouco de música juntos e esperamos que saia antes do verão.

Fonte:Toronto Sun

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