A maioria das bandas não tem uma segunda chance de sucesso. Elas brilham por alguns anos, depois vão embora, para nunca mais serem vistas novamente – a menos que, por uma série de más escolhas, elas precisem do dinheiro. Então você consegue uma versão reformada da banda anos depois, na esperança de lucrar com suas glórias passadas e capturar o dinheiro que desperdiçaram em seu auge.
Esse não é o caso com o Fall Out Boy. Quando eles saíram da cena musical em 2010, após um CD ousado e brilhante, porém comercialmente decepcionante, e uma enxurrada de tabloides em torno do casamento do baixista/compositor Pete Wentz, parecia que eles eram história.
Então, em 2013, o Fall Out Boy retornou, renovado e maior do que nunca, e com um novo som. A banda lançou dois sólidos álbuns um após o outro, Save Rock and Roll e American Beauty/American Psycho, assim como uma canção de sucesso na trilha sonora do filme de animação da Disney, Big Hero 6.
Antes da turnê Boys Of Zummer parar no Merriweather Post Pavilion em Columbia, Maryland, o Pete Wentz reflete sobre a segunda vinda da banda.
Você está surpreso com o enorme sucesso em torno do retorno do Fall Out Boy?
Ah, sim, com certeza. Pensávamos que haveria algum tipo de reação de culto, mas para isso [explodir] na cultura pop de tal forma tem sido muito lisonjeante.
O som da banda evoluiu. E o processo criativo?
Mais do que tudo, ficamos mais rápidos. Conseguimos interagir uns com os outros e criar as nossas ideias mais rápido. Temos uma nova perspectiva, e nós apreciamos o espaço e o tempo uns dos outros mais do que antes. Estar no estúdio é uma experiência muito mais agradável .
O criador dos “Simpsons”, Matt Groening, já enviou alguma cobrança a vocês por usar o nome Fall Out Boy, que era o nome de um ajudante de super-herói fictício no desenho animado?
Ele não enviou. (risos) Ele sempre foi muito gentil sobre isso. Nós na verdade tivemos que ir para uma reunião, que foi muito legal. E tocamos a música dos créditos finais uma vez. Eles sempre foram muito legais.
Como o compositor, você revela os significados de suas músicas, e elas mudaram ao longo do tempo?
Estou sempre aberto a revelações. Mas existe algo a ser dito para as pessoas que encontram e que têm seus próprios significados das músicas. A revelação não pode tirar qualquer que seja o significado de outras pessoas. Os significados definitivamente mudaram com o passar dos anos para mim. Toda vez que você olha para trás sobre os últimos dez anos de sua vida, você pensa: “Uau, eu era muito estranho.”
É mais difícil ter alguém cantando as músicas que você escreveu?
Eu acho que em alguns aspectos é mais fácil, porque isso está sendo processado através do Patrick Stump. Parece quase como um escudo. Você tem um rebatedor designado lá em cima que faz o dano. Você consegue sair e arremessar mas nunca tem que chegar até o bastão. Além disso, estar em uma banda com alguém que é tão talentoso musicalmente como Patrick, eu fico maravilhado com a musicalidade dele. Você sai com o cara, e do nada ele começa a tocar trompete.
Você tem sido vocal sobre suas batalhas com a depressão. Você percebe que falar sobre isso ajuda seus fãs?
Acho que desestigmatizar as coisas é importante. Todo mundo tem suas batalhas. Não há problema em falar sobre isso. E é provavelmente mais útil falar sobre isso.
Por que a turnê se chama The Boys of Zummer?
Ficamos até o último momento tentando descobrir um nome para essa turnê. Enquanto conversávamos sobre “The Boys of Summer”, Wiz disse, “Vamos colocar um Z”.Chegar lá fora e poder fazer shows no verão sempre foi emocionante. Então nós estamos felizes em fazer isso.
Você se lembra de um show de verão favorito de sua juventude?
O primeiro show que meu pai me levou foi de Jimmy Buffet. Foi legal ver todas aquelas pessoas juntas.
Você tem músicas favoritas para tocar ao vivo?
“My Songs Know What You Did in the Dark” é divertida de tocar ao vivo. Assim como “Centuries“. Nós projetamos essas músicas para serem tocadas em arenas e estádios. Vê-las chegar a esse nível é divertido.
Vocês já trabalharam com Elton John, Courtney Love e Debbie Harry. Há outras pessoas com quem vocês gostariam de colaborar?
Seria legal trabalhar com a Sia e a Rihanna. Estamos abertos a colaborações.
Você costumava receber muita atenção dos tabloides. Você fica feliz por estar livre disso?
Quando começou a atenção era empolgante, mas depois se tornou monótono muito rapidamente. Poder sair com meus filhos e depois sair e fazer shows com minha banda é muito mais divertido.
Fonte:The Washington Times
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