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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Fall Out Boy volta a emergir




Em algum ponto nos últimos 3 anos, a música do Fall Out Boy passou de esquecíveis hinos com toques emo para clássicos instantâneos.
Além disso, a banda que teve o seu início durante o espírito pop-punk dos anos 2000 possui agora o melhor elogio no qual a sua música é instantaneamente reconhecível pela sua sonoridade, tenor e musicalidade.
Pouquíssimos,incluindo os membros da banda, Patrick Stump (vocais/guitarra), Pete Wentz (baixo), Joe Trohman (guitarra) e Andy Hurley (bateria) – imaginavam que a banda existiria em 2015, e muito menos que ainda seria relevante. Adicione ao fato de que o Fall Out Boy está desfrutando de um segundo ato diferentemente de qualquer outra banda, e a história do grupo é incrível.

Ninguém sabia o que esperar quando a banda Fall Out Boy se reuniu novamente de um hiato em 2013 com o lançamento de seu ironicamente intitulado Save Rock and Roll, que não só estreou como número um, mas contou com os sucessos “My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up)” e “Alone Together“.
Então este ano, o Fall Out Boy voltou com seu mais recente trabalho, American Beauty/American Psycho, que também estreou em primeiro lugar e possui os singles de sucesso “Centuries” e “Uma Thurman“.
Agora a banda anunciou a “The Boys of Zummer Tour”, uma turnê conjunta com Wiz Khalifa, que incluiu um show de terça-feira no Blossom Music Center e um show em 02 de julho no First Niagara Pavilion.
O Vindicator conversou com Patrick Stump sobre o ressurgimento improvável do Fall Out Boy, a turnê de verão e qual dos filmes dos anos 90 referenciados no título do álbum American Beauty/American Psycho é o seu favorito.

Primeiro de tudo, o que há sobre a sonoridade do Fall Out Boy que é tão única?
Eu trabalhava em uma loja de discos usados. A parte usada é muito importante, na verdade, porque você está recebendo apenas discos que as pessoas não querem. E muitas vezes sem dúvida a banda teria um grande sucesso e depois elas lançariam algum álbum novo experimental e estranho e ninguém iria gostar. Eu sinto que isso deixou uma impressão em mim não por causa das vendas de discos, mas pela ideia de que as pessoas se sentem confortáveis com algo e elas querem saber o que é. Nós somos uma daquelas bandas que sempre foi meio que apenas quem nós éramos, defeitos e tudo. E então quando nós lançamos novos discos, não importa o que nós queremos fazer, não importa qual ideia maluca nós temos, nós temos que ter certeza de que seja honesto ao que nós sempre fomos. Acho que esse é o caminho para meio que manter um traço comum.

Saindo de Save Rock and Roll, como o Fall Out Boy conversou sobre o que se tornaria American Beauty/American Psycho?
Tivemos uma corrida muito grande em rádios e vendas de álbuns uns 10 anos atrás, e nós lançamos Save Rock and Roll e podemos realmente ter ultrapassado em termos modernos o que tínhamos feito antes, o que é uma loucura. Quando você pensa sobre isso, bandas geralmente não tem um segundo ato. Então nós temos que fazer o disco menos sucedido para nosso segundo grande disco. Isso é louco. Decidimos apenas deixar rolar. Nós tivemos alguns temas e visões claras conversando sobre gravar o álbum. Nós ficávamos apenas tipo, “Siga isso”.
 Nós quisemos experimentar algumas amostras. Queríamos meio que gravar um disco rapidamente. Estou muito feliz com a forma como o álbum aconteceu.

Considerando que  “My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up) e “Centuries” foram tocadas sem parar no “Sportscenter” da ESPN, vocês estão agora propositadamente escrevendo hinos esportivos?
É muito louco. Olha, você não entra na música porque você é bom em esportes, por isso é realmente hilário para mim quando agora depois destes últimos discos, pela primeira vez na minha vida eu recebo: “Você pode assinar esta bola de baseball?” e eu fico tipo, “Você tem certeza que não vai estragar a bola?”. É divertido. É legal. É uma experiência louca, e é estranho porque você começa a ver a música de uma forma completamente diferente.

Por que faz sentido fazer uma turnê com o rapper Wiz Khalifa?
Wiz é alguém que eu acho que tem um monte de história em comum conosco pela forma como ele surgiu em Pittsburgh meio que por conta própria. Ele não era realmente parte de uma cena. Ele não era a coisa em que todo mundo estava apostando. E ele não era essa grande novidade da cidade grande. Ele estava fora do trajeto usual e de muitas maneiras, eu sinto que é meio que como nós surgimos, também.

Você sente que o Fall Out Boy compartilha o mesmo público com Wiz Khalifa?
Há muito mais mistura do que muita gente espera. Eu sinto que os fãs mais jovens que vão a shows agora não se preocupam com os gêneros. Simplesmente não é importante. Portanto, há definitivamente mais mistura do que eu acho que seria imediatamente óbvio. E será um pouco como um desafio para nós todas as noites. Você tem que ganhar alguns fãs novos.

Finalmente, qual filme é melhor, American Beauty ou American Psycho?
Ooh, eu vou dizer American Beauty. Não porque é um filme melhor. Eu acho que eu gosto mais de American Psycho, mas assisti-lo me deixa meio desconfortável. American Beauty me deixa desconfortável, mas American Psycho me deixa mais desconfortável ainda.

Fonte:Vindy

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