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domingo, 18 de janeiro de 2015

Saiba porque de 'Fourth Of July' do Fall Out Boy ser a primeira grande canção de 2015!


Estamos na metade do primeiro mês de 2015 e acho que é justo dizer que até agora, não foram lançados muitos singles ou álbuns de destaque. Não que deveríamos esperar tal coisa, mas além do Kanye West surpreendendo todos enquanto estavam ocupados celebrando o ano novo, não tivemos muitos lançamentos musicais que tenham gerado grandes comentários. Talvez seja porque todos têm estado muito ocupados retornando ao fluxo normal de trabalho e colégio para prestar atenção nas músicas que estão sendo compartilhadas. Ou talvez, apenas talvez, o mundo esteja apenas esperando pelo primeiro refrão que ninguém consegue negar. O tipo de canção que sobe o nível já muito elevado do artista que a criou, mas também desafia o mundo musical no geral a trabalhar com um pouco mais de afinco no futuro. Uma canção que até a sua mãe cantaria junto.

Bom, meus amigos de internet e potenciais futuros inimigos de internet, uma banda de quatro integrantes de Chicago que todo fã de emo e pop punk ama reclamar acabou de lançar tal canção. Se chama “Fourth Of July” e foi disponibilizada no começo dessa semana.
Vá em frente e respire fundo para ajudar a diminuir seus batimentos cardíacos. Na verdade, escute novamente e depois faça isso. Eu sei que você quer isso, e se você ficar com isso na cabeça enquanto lê o resto desse artigo, você não irá conseguir prestar atenção. Minhas opiniões podem esperar.
Aviso: O calor que você está sentindo é o sentimento de pura alegria correndo nas suas veias. O sol pode estar no céu, mas no momento a evolução do som do Fall Out Boy e o infinito e impressionante talento de letrista de Pete Wentz são os únicos motivos de você querer se demitir, sair dirigindo por ai e se apegar a qualquer mínima sensação de juventude que você ainda se lembre enquanto dirige em alta velocidade.
Antes de qualquer coisa, sim, eu sei que isso não soa como qualquer faixa de “My Heart Will Always Be The B-Side To My Tongue” que você acredita ser o topo da carreira da banda. Todo mundo sabe disso. Ao menos que alguém que esteja lendo isso tenha acordado recentemente de um coma no qual se encontrava desde 2005, eu sinceramente duvido que há alguém que tenha pelo menos algum interesse no Fall Out Boy que não tenha ouvido diretamente, ou pelo menos ouvido falar sobre a evolução da banda ao longo da última década. Não são muitas bandas daquela época que soam da mesma forma atualmente, se é que essas bandas ainda existem. Concorda? Ok, vamos prosseguir então.
Isso não é sobre “American Beauty/American Psycho”. Você pode acreditar que o resto do álbum é o maior desperdício de espaço no seu HD na história de gravações digitais, Não é, e provavelmente escreverei sobre isso em outra oportunidade, mas você pode se sentir como quiser sobre o restante do álbum. Você não pode, no entanto, negar por nenhum instante sequer o imenso talento de composição, produção de alta linha (cortesia de Jake Sinclair), o maravilhoso sample de Son Lux ou a natureza dançante dessa canção. Os segundos iniciais levam a pensar em algo na mesma linha de “Immortals”, mas assim que a voz de Patrick Stump começa a surgir, sua pulsação começa a subir. Isso não é uma sobra de uma canção da trilha sonora de Operação Big Hero, é a canção mais pegajosa sobre amor não correspondido contada através de uma linguagem que apenas Wentz consegue fazer ver a luz do dia.
Escolha um verso, qualquer verso e você estará sujeito a dar de cara com algo que te dará um motivo para parar e pensar.Pete Wentz, aquele bastardo esperto, te dá raiva, coração partido e metáforas na medida certa para fazer sua mente ficar tonta. “You were my Versaille at night” por exemplo, é algo que você irá ficar cantando pelos próximos meses mesmo quando a música não estiver tocando. Mas, não tente usar isso como cantada, porque quem conhece o jeito que Wentz tem com as palavras são as mesmas pessoas que você teria chance de conquistar usando a letra de uma canção do Fall Out Boy. Além disso, eu não sei exatamente o que ele quis dizer. Pode ser algo bonito, ou triste, ou (mais provável) uma mistura de ambos. Isso não importa. A frase é pegajosa e sempre que isso acontece nessa canção, eu me pego cantando o mais alto possível.

Não é só sobre a letra. Milhares de canções ótimas já foram escritas com ótimas letras e um acompanhamento mediano ou decepcionante, incluindo algumas da própria discografia do Fall Out Boy. O arranjo de “Fourth Of July” é tão memorável quanto cada palavra que passa pelos lábios de Stump, com o baterista Andy Hurley ficando de fundo como a espinha dorsal de tudo. O trabalho dele é a fundação de cada momento contagiante que se segue. Os sons contemporâneos com os quais a banda anda brincando pelos últimos anos foram finalmente misturados com pop punk e pop rock de uma forma que algo completamente inegável e único foi criado.
 Após ouvir “Fourth Of July” inumeras vezes, estou convencido que é uma das melhores canções que o Fall Out Boy já escreveu. Irei coloca-la no top 5 sem dúvidas e eu acho que você pode discutir a inclusão dela em um top 3, dependendo do seu apego emocional as faixas da época de “Take This To Your Grave” e “From Under Thee Cork Tree”. Já escutei essa canção sozinho em casa, com fones de ouvidos e caixas de som, enquanto malhava, enquanto estava com minha esposa e nosso gato num final de dia, logo após acordar, enquanto dirigia por Boston e áreas adjacentes, enquanto fazia compras e, quando você tiver terminado de ler isso, provavelmente enquanto lavava a roupa também. É um vício e um daqueles que não tenho intenção de parar. Meu maior medo a essa altura é perder completamente a noção da realidade e começar a fazer um número musical em público. O mesmo pode acontecer com você também, mas é um risco que eu sugiro com todas as forças que você tome.
O Fall Out Boy se tornou pop. Grite isso do topo de prédios se você quiser, mas, se você fizer isso, não esqueça de acrescentar ‘e eles estão arrasando’.


Fonte:UnderTheGunReview

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